O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos mais importantes sistemas públicos de saúde do mundo. Ele oferece muitos serviços, como doação de sangue, doação de leite humano, quimioterapia e transplantes de órgãos. As cirurgias plásticas nem sempre são aceitas pelo SUS. Se sua finalidade não for somente estética, como por exemplo uma cirurgia bariátrica, é mais fácil de o sistema cobrir o procedimento. O intuito da cirurgia precisa ser para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.
Conheça o SUS
O SUS é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem exclusivamente dele para qualquer atendimento de saúde.
O SUS é financiado com os impostos do cidadão – ou seja, com recursos próprios da União, Estados e Municípios e de outras fontes suplementares de financiamento, todos devidamente contemplados no orçamento da seguridade social.
O SUS nasceu por meio da pressão dos movimentos sociais que entenderam que a saúde é um direito de todos, uma vez que, anteriormente à Constituição Federal de 1988, a saúde pública estava ligada à previdência social e à filantropia.
Quais cirurgias plásticas são oferecidas pelo SUS?
Reconstituição de lábio leporino;
Cirurgia de mudança de sexo;
Abdominoplastia (correção da flacidez e redução da pele após perda de peso);
Vasectomia e laqueadura;
Gastroplastia (redução do estômago);
Otoplastia (correção de orelhas de abano);
Gigantomastia (redução das mamas);
Ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens);
Fendaplaslatina (correção de pálpebras enrugadas nos olhos);
Catarata;
Reconstrução das mamas após retirada de câncer;
Deficiências ou deformidades no rosto;
Queimaduras que levaram a deformações.
Como é possível realizar uma cirurgia plástica pelo SUS?
Passo 1: se consultar com um médico em um posto de saúde para que ele avalie o seu caso e veja se o procedimento é mesmo necessário.
Passo 2: é preciso se encaminhar até a Secretaria de Saúde da sua cidade para se informar sobre os hospitais que fazem a cirurgia dentro do município.
Passo 3: é possível que o paciente receba a visita de um assistente social. Este profissional irá avaliar se a pessoa realmente não possui condições de custear toda a operação.
Passo 4: um psicólogo também irá considerar se o paciente está apto psicologicamente e emocionalmente para a cirurgia, e vai informar sobre os cuidados e ocorrências que podem ocorrer após o procedimento.
Passo 5: depois das consultas e de ser considerado apto em todos os pré-requisitos, o paciente entra em uma fila de espera, que pode durar semanas, meses e até anos.
Passo 6: caso não haja hospitais disponíveis na cidade, o paciente será encaminhado para uma clínica na cidade mais próxima para a realização da cirurgia.
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